O estilo de vida das pessoas vem mudando com o passar do tempo, e essas
mudanças vêm trazendo hábitos alimentares que favorecem o surgimento de
patologias. A Disbiose intestinal é uma condição clínica que acontece no intestino
decorrente dessas mudanças favorecendo outras patologias como depressão,
ansiedade, doença de Crohn, colite ulcerativa, síndrome do intestino irritável entre
outras. A permeabilidade intestinal surge quando há má alimentação, alcoolismo, uso
excessivo de medicamentos e estresse. O objetivo da pesquisa foi relacionar os
hábitos do cotidiano de acadêmicos de nutrição e enfermagem com os riscos de
desenvolver disbiose intestinal. A pesquisa foi do tipo quantitativa, utilizando o
questionário de Risco de disbiose (FQM, 2018) com questões sobre alcoolismo,
consumo de antibióticos, consumo de fibras, tipo de parto entre outros. Foram
avaliados 166 estudantes dos dois cursos, com 74% dos estudantes apresentando
risco moderado para desenvolver disbiose intestinal. Em média 63,7% dos alunos que
foram amamentados por mais de 6 meses, 56% nasceram de parto normal. Dentre os
respondentes, 74,7% consumiam frutas, legumes, verduras e cereais no máximo até
duas vezes por dia e 59,6% não utilizou antibióticos durante o período dos últimos três
meses, sendo um fator desencadeante para DCNT e doenças inflamatórias no futuro.
