O número elevado dos encarceramentos, principalmente no que se refere ao feminino, revela os graves problemas do sistema prisional brasileiro, junto à omissão dos poderes públicos. Observa-se, ainda, que, na maioria dos presídios, as pessoas estão sujeitas à escassez de alimentação, precários serviços de saúde e atendimento jurídico, com poucas possibilidades de reintegração social, sendo essas condições ainda mais precárias nos presídios femininos. Esta é uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, tendo como objetivo compreender as políticas públicas de inserção social voltadas para mulheres egressas do sistema prisional. Nesse sentido, conclui-se a ineficiência de políticas públicas específicas para mulheres egressas do sistema prisional e salienta-se, ainda, a dificuldade de estudos na literatura a respeito do tema no estado do Ceará. Espera-se, com isso, que este trabalho desperte o interesse em novas pesquisas.
