Este artigo tem como objetivo analisar o direito à convivência familiar e comunitária de crianças
e adolescentes na Casa do Menor São Miguel Arcanjo, localizado em Fortaleza – CE. A
instituição atende crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, através
de programas de acolhimento, integração e desenvolvimento comunitário. A metodologia desse
estudo é de cunho qualitativo, sendo primeiramente realizada uma pesquisa teóricobibliográfica, em seguida, foi efetuada uma pesquisa de campo na Casa do Menor São Miguel
Arcanjo em outubro de 2017, ocasião em foi aplicada uma entrevista semiestruturada. Como
resultado da pesquisa, ficou evidenciado que a violação de direitos, negligência, abandono,
maus tratos, violência física – sexual, são os principais motivos da institucionalização de
crianças e adolescentes. Ao longo desse trabalho, restou evidente também as dificuldades e a
forma em que ocorre o fortalecimento do vínculo familiar na Casa do Menor São Miguel
Arcanjo, pois algumas famílias possuem o interesse de visitar seu familiar acolhido, no entanto
outras não se interessam. Verificou-se ainda como a convivência familiar e comunitária é
essencial para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
