A eletroconvulsoterapia é uma prática polêmica que tem como terapêutica provocar alterações na
atividade elétrica do cérebro, regulando os níveis dos neurotransmissores assim como os atuais
antidepressivos, considerada eficaz pela classe médica por ter evoluído na forma de sua
aplicação. É um dos procedimentos possíveis para a depressão refratária que leva o indivíduo a
um prejuízo global e incapacitante. Considerando a evolução do trtatamento, sua eficácia, a
desesperança do paciente, e o preconceito sobre o tema, houve o interesse em conhecer as
posições acerca desse tipo de tratamento. Essa pesquisa tem como objetivo geral, levantar as
publicações que tratem da posição de entidades de Psicologia e Medicina em relação à
eletroconvulsoterapia em pacientes com depressão refratária. Tem como objetivos específicos:
investigar quais as motivações que levam aos encaminhamentos ou à busca por esse tratamento;
compreender os efeitos da prática nos pacientes que fazem uso desse tratamento; identificar o
posicionamento de instituições de saúde mental. Foi conduzida a partir de revisões bibliográfica
narrativa e documental. Observou-se a eficácia científica da ECT na perspectiva de profissionais
da medicina, apesar de efeitos colaterais que podem afetar a qualidade de vida dos pacientes;
assim como propostas de aumento do seu uso no sistema público de saúde, e a rejeição por parte
de profissionais de Psicologia, devido ao seu antigo mau uso como terapia de choque, apesar da
constatação da possibilidade de oferecer benefícios. Há ressalvas para os critérios de sua
recomendação e atenção à necessidade do paciente que se vê sem opção de melhora.
