INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) afeta cerca de 5% da população em todo o mundo, e no Brasil mais de 10 milhões de pessoas podem sofrer desse problema. A IU pode ser definida pela perda involuntária de urina, podendo assim acumular problemas biopsicossociais, além de gerar custos, tanto ao paciente quanto para o Estado, sendo assim um problema de saúde pública, desta forma, existe a necessidade de um tratamento multiprofissional especializado, onde o fisioterapeuta se utiliza de diversos recursos para sua atuação. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura sobre o tratamento da IU. Foram selecionados artigos publicados entre 2017 a julho de 2022 nas bases eletrônicas Scielo e PUBMED, com tradução para o português e inglês. OBJETIVO: Verificar a importância do fisioterapeuta na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária. RESULTADOS: O fisioterapeuta, pelas inúmeras opções de tratamento, pode melhorar a qualidade de vida e reduzir as comorbidades dos indivíduos em questão, fortalecendo a musculatura do assoalho pélvico, proporcionando conscientização corporal, propriocepção e, assim, melhorar aspectos biopsicossociais, valendo-se de combinação de técnicas/procedimentos. A importância da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária se faz presente pela participação em todas as fases do tratamento, desde a prevenção, orientação, avaliação e tratamento adequado. Para isso, o conhecimento apurado, especialização na área, conhecimentos anatomofisiológicos da patologia, amplo conhecimento de avaliação, técnicas e procedimentos se faz indispensável. CONCLUSÃO: A fisioterapia é de suma importância para mulheres com disfunções relacionadas à incontinência urinária, seja na prevenção como no tratamento, valendo-se de inúmeras técnicas.
