O artigo em tela traz uma breve historicidade sobre a criação da Associação Fortaleza Azul
(FAZ), todo o processo de introdução e acompanhamento de pacientes com o transtorno de
espectro do autismo (TEA) realizado pela instituição e o acesso às políticas públicas. A
maturação do referido tema se deu a partir de outros trabalhos acadêmicos e entrevistas
realizadas na referida associação, onde foram observados diversos temas importantes, como,
por exemplo, os que abordam as políticas públicas para pessoas com TEA, a realidade dessas
famílias acompanhadas e como chegaram até a instituição. Esta pesquisa caracteriza-se como
um estudo analítico de natureza qualitativa, onde a pesquisa de campo foi utilizada para a coleta
de dados, utilizando-se da observação direta e da realização de entrevistas semiestruturadas
com as famílias e responsáveis legais dos pacientes. Além disso, foram estudados materiais já
publicados sobre o tema, incluindo livros e revistas, relatórios, artigos científicos, jornais e
conteúdo de sites disponíveis na internet. A partir das entrevistas, foi possível compreender as
dificuldades que as famílias têm quanto ao acesso às políticas públicas. Nesse sentido, muitas
relatam não conhecer quais políticas públicas têm direitos ou que até mesmo algumas não
sabem o que é política pública.
