Introdução: A maior parte das lesões musculares ocorre durante atividades esportivas e
representa de 10 a 55% de todas as lesões. Dados sobre como se comportam as lesões em
relação às modalidades esportivas tornam-se fundamentais para a sua prevenção. Objetivos:
Determinar a prevalência das lesões musculoesqueléticas, descrever as regiões corporais mais
acometidas por sintomatologias osteomusculares, verificar o percentual de atletas que deixaram
de treinar e/ou competir em decorrência de lesões e identificar fatores de interferência para
adesão do atleta à Fisioterapia. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal entre
fevereiro e maio de 2019, com 93 atletas universitários da UNIATENEU, praticantes de
basquete, vôlei, futsal, futebol de campo e beach soccer. Os participantes responderam um
questionário autorreportado desenvolvido pelos pesquisadores e o questionário nórdico de
sintomas osteomusculares (QNSO). Resultados: 93 questionários foram respondidos (66 por
homens e 27 por mulheres). 90,3% já sofreram lesões relacionadas ao esporte, os segmentos
mais acometidos por sintomas osteomusculares foram quadril/membros inferiores (35,9%) e
região lombar (26,9%), a maioria já faltou em treinos em decorrência de lesão (73,1%) e 43%
já faltou em campeonatos pelo mesmo motivo. A falta de recursos financeiros (68,8%) foi o
fator de maior interferência para a não adesão a Fisioterapia. Conclusão: Diante da alta
prevalência de lesões e a falta de recursos financeiros para realizar à Fisioterapia, observa-se a
necessidade da criação de um projeto direcionado para assistência fisioterapêutica e prevenção
de lesões esportivas nas dependências da instituição.
