Objetivo: Verificar risco de quedas e sintomas depressivos em idosos sedentários e
ativos. Método: Tipo exploratório transversal, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi
realizada em duas instituições compostas por idosos sedentários e uma por idosos ativos
no período de abril a maio de 2019. A população foi composta por idosos de ambos os
sexos com idade maior ou igual a 60 anos, que residiam ou frequentavam as instituições
há pelo menos 6 meses e que estivessem com o cognitivo preservado, avaliados por meio
do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e que concordassem em participar da pesquisa
assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram exclusos idosos
cadeirantes, acamados ou com qualquer incapacidade que os impedisse de realizar os
testes. Foram utilizadas fichas de avaliação sociodemográfica, Teste Timed Up and Go
(TUG), Escala de Equilíbrio Funcional de Berg e Escala de Depressão Geriátrica (EDG).
Resultados: A amostra foi constituída por 21 idosos, sendo 16 deles ativos e 5
sedentários. 43,75% dos idosos ativos e 40% dos sedentários apresentaram hipertensão.
18,75% dos ativos relataram quedas, enquanto os sedentários apresentaram 20% pelo
menos uma vez no ano. Quanto à depressão, nenhum dos grupos apresentou possíveis
sintomas. Conclusão: Portanto, os idosos sedentários apresentaram elevado risco de
quedas, idosos ativos não apresentaram risco, nenhum dos grupos demonstrou possível
depressão, porém, idosos sedentários têm uma média maior que os ativos, sugerindo
maior chance de desenvolver sintomas depressivos.
