OBJETIVO: Analisar a modulação autonômica e fatores que possam estar associados em
pacientes com DPOC. METÓDOS: Estudo do tipo transversal, observacional de caráter
quantitativo, realizado com 11 indivíduos portadores de DPOC, assistidos pelo serviço de
Reabilitação Pulmonar do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, no período
de março a maio de 2019. Para a coleta de dados foram utilizados: uma ficha de avaliação
contendo dados demográficos e clínicos, elaborada pelos pesquisadores, um
cardiofrequencímetro para mensurar a modulação autonômica, o questionário Duke Activity
Status Index (DASI) para avaliar a capacidade funcional, a escala London Chest Activity of
Daily Living (LCADL) para verificar o nível de dispneia e por último o Inventário de Ansiedade
Traço-Estado (IDATE) e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) para analisar o nível de
ansiedade. RESULTADOS: A amostra foi composta por 8 participantes do sexo feminino
(72,7%) e 3 do sexo masculino (27,3%). Os valores previstos para capacidade vital forçada
(CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e para as relações VEF1/CVF
foram respectivamente de 98,20%, 70,60%, 54,80%. Na análise da modulação autonômica
houveram valores significantes da alta frequência relacionada com a idade, VEF1, BAI e
IDATE. A ansiedade e a avaliação das AVD’s tiveram significância, as escalas LCADL e DASI
que avaliam a AVD’s, tiveram correlação com a BAI de ansiedade. CONCLUSÃO: Não
houveram valores significantes na análise da modulação autonômica. A não ser quando
relacionado a alta frequência com a idade, VEF1 e a BAI. Pode-se observar que a ansiedade
impacta nas AVD’s. Como se trata de um estudo preliminar as questões ainda serão exploradas.
Portanto, se faz necessário um estudo com um número de participantes maior e um maior
período de coleta.
