A Unidade de Terapia Intensiva é definida como uma unidade reservada dotada de
monitorização contínua que admite pacientes graves para ofertar tratamento intensivo e a sepse,
condição clínica complexa e de preocupação em unidades hospitalares, correspondem as
maiores causas de hospitalização e mortalidade nestas unidades. Neste ambiente, o enfermeiro
é capaz de adotar estratégias voltadas para a identificação precoce de pacientes com risco de
sepse, impedir a evolução para estágios mais graves, a exemplo do choque séptico. O objetivo
desta pesquisa é tecer uma discussão contextualizada e contemporânea acerca das atribuições
do enfermeiro no controle da sepse em Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de uma revisão
integrativa que buscou dados do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior, nas bases de dados eletrônico: Literatura Latino-Americano e do Caribe em
Ciências da Saúde e no Scientific Eletronic Library Online entre o cruzamento dos descritores
Sepse, Enfermagem e Unidade de Terapia Intensiva. A pesquisa ocorreu entre os meses de
agosto a novembro de 2019 e análise dos dados se deu por meio de leitura crítica do material
encontrado produzindo os resultados. As intervenções de enfermagem encontradas nestes
estudos dizem respeito cuidados de enfermagem na abordagem inicial ao paciente com sepse,
ao monitoramento hemodinâmico e glicêmico, ao controle da sepse, ao suporte ventilatório e
nutricional e na administração de medicamentos. Com isto, é possível observar que a assistência
de enfermagem a pacientes com sepse descritas atestam a importância do enfermeiro, atuando
com procedimentos, técnicas e conhecimentos que lhe são próprios e indispensáveis no
tratamento/acompanhamento do paciente com sepse. Compreendeu-se que as intervenções do
enfermeiro são produtos da sua abordagem clínica prévia mediante instrumentos de avaliação
e classifica, de onde se estabelecem os diagnósticos de enfermagem e implementam planos de
cuidados. Para tal, é preciso que o enfermeiro conheça escalas de avaliação, protocolos ações e
competência clínica para atuar frente a sepse e decidir por intervenções que respondam a
necessidade do paciente. As principais intervenções descritas por este estudo estão no campo
da abordagem inicial, da monitorização de sinais vitais; do preparo e cuidados com acessos
venosos; preparo, administração e cuidados com medicações; com intervenções de estabilidade
hemodinâmica e glicêmica; suporte ventilatório e nutricional. Cuidados que fazem do
enfermeiro um personagem importante dentro da equipe multiprofissional.