A cefaleia é um quadro doloroso que atinge uma larga faixa da população, a qual pode ser considerada como dor disfuncional, visto que não tem lesão tecidual clara que explique tal síndrome. Não existe uma causa específica para tal dor de cabeça. Porém, esta pode ter relação com várias situações cotidianas, tais como alteração postural, intenso ritmo de trabalho, ansiedade, depressão, doenças que provocam contraturas musculares na região cervical (causando dor), entre outras. A fisioterapia tem sido utilizada como importante ferramenta terapêutica, através de diversas técnicas que visam à melhoria dos sintomas álgicos dos pacientes. O objetivo do estudo é apresentar a atuação da fisioterapia no tratamento da cefaleia. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo qualitativa, realizada no período de fevereiro a junho de 2022. A coleta de dados foi realizada nos indexadores SciELO, Lilacs e Google Acadêmico, através dos descritores Fisioterapia; Cefaleia; Cefaleia do tipo tensional. Esses foram traduzidos para a língua inglesa, apresentando-se como: Physiotherapy; Headache; Tesion-type headache. As combinações estabelecidas, foram: Fisioterapia e cefaleia; Cefaleia do tipo tensional/Physiotherapy AND Headache AND Tesion-type headache. Os critérios de inclusão utilizados, foram: artigos nos anos 2015 a 2021; publicados na língua portuguesa e inglesa; estudos experimentais e não experimentais; ensaios clínicos randomizados; revisão de literatura; e estudos disponíveis na íntegra e gratuitos. Já os elementos de exclusão, foram: monografias; cartas ao editor; artigos científicos incompletos; teses de dissertação de mestrado e doutorado; artigos publicados em dois ou três indexadores. Foram encontrados 20 artigos, dos quais somente 9 foram selecionados e incluídos na amostra. Pode-se concluir que a fisioterapia, através de procedimentos, como liberação miofascial, terapia manual e hidroterapia, tem apresentado diversos efeitos positivos no tratamento e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com cefaleia tensional.
