O presente artigo trata da percepção dos adolescentes sobre as doenças sexualmente transmissíveis e comportamentos de risco. Além disso, traz o enfermeiro como educador e promotor de saúde, frente ao combate da desinformação, e como formador de opinião e propagação de uma vida saudável e responsável. O enfrentamento das ISTS pelo público jovem se torna cada vez mais vulnerável por essa ser uma fase de transição para vida adulta em que a vivência da sexualidade se torna mais evidente e se faz necessário que se tenha entendimento sobre as doenças infecto contagiosa sexuais. As ISTS são ocasionadas por diferentes etiologias: bactérias, vírus, protozoários e fungos. Neste exposto, o objetivo geral é identificar, na literatura, quais as vulnerabilidades enfrentadas pelos adolescentes. O procedimento metodológico caracterizou-se por estudo bibliográfico de cunho exploratório descritivo de revisão integrativa, feito na base de dados LILACS MEDLINE e BDENF entre outros. Nesta pesquisa, o critério para inclusão de estudos foi baseado na terminologia DeCS, utilizando os termos: Adolescentes; Enfermagem; ISTS; Sexualidade, no recorte temporal de 2015 a 2022, no idioma Português. Para
coleta de dados foram selecionados 10 artigos. As informações encontradas foram sintetizadas por categorias, sendo identificados diversos avanços corridos, como crescimento de programas de saúde em todo o país, favorecendo uma visão abrangente do problema. Na discussão, é notável a vulnerabilidade desse grupo. A comunicabilidade dos temas citados pelos autores foram o desconhecimento sobre a doenças e as dificuldades de entendimento, associando o uso do preservativo para evitar somente gravidez, e a atuação da enfermagem para intervir na problemática, transmitindo não só educação, mas também promovendo saúde.
