A valorização da humanização do parto e nascimento é uma marca importante para
proporcionar autonomia e poder de decisão das mulheres. O estudo tem como objetivo
compreender o papel do enfermeiro obstetra na assistência ao parto humanizado em
uma maternidade de Horizonte, Ceará. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com
abordagem qualitativa, realizada no período de agosto a dezembro de 2018 em um
Hospital Maternidade de Horizonte, Ceará. A amostra totalizou seis enfermeiros que
trabalham na referida instituição. A coleta de dados se deu por entrevista mediante
instrumento estruturado. Os dados compilados foram analisados por meio da Análise
de Conteúdo de Bardin. Todos os aspectos éticos, segundo a Resolução 466/12,
foram respeitados e o estudo foi aprovado sob o parecer nº 2.934.079. O perfil das
enfermeiras variou entre 28 e 58 anos, pardas, sendo a metade casadas, a maioria
católicas com graduação concluída em média há 13 anos e uma média de 1,8
especializações por participante nas mais diversas vertentes da Enfermagem.
Destaca-se que apenas 16% dessa amostra tem especialização em obstetrícia. Foram
elencadas três categorias: Importância do Enfermeiro na assistência ao parto; Papel
do Enfermeiro na Assistência ao parto; As práticas realizadas pelos enfermeiros na
assistência ao parto humanizado. Conclui-se que, na prática diária, os enfermeiros
são conhecedores das necessidades das gestantes, conhecem as políticas nacionais,
tem total dimensão da sua importância como responsável pela condução do
atendimento humanizado, mas não mantém como rotina as práticas humanizadas
durante a assistência ao parto.
