No decorrer da história, é possível perceber os diferentes papéis que homens e mulheres exercem
no cotidiano. Neste contexto, são observados os impactos que isso pode gerar na vida feminina e
se isso pode ter relação com a síndrome de burnout. O objetivo deste trabalho é compreender
como a Síndrome de Burnout pode afetar as atuações femininas de trabalho na
contemporaneidade. Na metodologia, foi efetuada uma revisão de literatura pela abordagem
qualitativa para processar essa temática. Na coleta de dados, foram utilizados livros, artigos e
revistas acerca do tema por meio eletrônico. A análise de dados foi estruturada em duas etapas
temáticas a serem discutidas: apontar a relação entre a Síndrome de Burnout e a sobrecarga da
mulher contemporânea; e identificar os fatores de risco para mulheres que desenvolvem a
Síndrome. Dentre os principais resultados, obteve-se a existência de uma possível relação
histórica entre Síndrome de Burnout e sobrecarga de trabalho feminina, além da existência da
naturalização e do preconceito do diagnóstico. Conclui-se a necessidade da qualidade de
diferentes redes de apoio e a quebra da estigmatização do papel feminino na sociedade.
