Paciente, sexo feminino, 16 anos, normossistêmica, compareceu ao
serviço odontológico da Estratégia da Saúde da Família no município de Graça-CE com
extensa destruição coronária provocada pela cárie no elemento 37. Como alternativa
reabilitadora, foi proposto tratamento endodôntico seguido de tratamento protético.
Contudo, o Município não dispunha do tratamento sugerido. Então, foi proposto a cirurgia
de transplante autógeno do 38.
METODOLOGIA: Ao exame radiográfico foi observado lesão cariosa que se estendia até
a câmara pulpar. Foram avaliados os aspectos anatômicos do elemento doador e
ausência de lesão cariosa. A exodontia do elemento 37 e 38 foram realizadas de forma
atraumática. Após o transplante foi confeccionado uma fixação semirrígida do dente
doador com uma sutura. Após 15 dias a sutura foi removida. Com 45 dias de pósoperatório foram realizados os testes de vitalidade pulpar ao frio e ao quente.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A paciente evoluiu com resposta digna aos padrões de
normalidade para saúde pulpar e periodontal após um período de 45 dias e 6 meses. A
literatura mostra o transplante autógeno como uma alternativa reabilitadora viável. Diante
do caso e da impossibilidade de tratamento reabilitador tradicional, o transplante
autógeno dentário, nesse caso, apresentou-se como uma alternativa viável
