Egressa de Fisioterapia da UniAteneu é aprovada no mestrado de Ciências Médicas e atuará em projeto de engenharia de tecidos

Após concluir a graduação, a egressa de Fisioterapia da UniAteneu ingressou nos grupos de estudo e pesquisa Gefon e Inovafisio da UFC, e em março de 022 foi aprovada no mestrado em Ciências Médicas pela UnB.


As aulas do mestrado em Ciências Médicas na UnB de Ana Karoline Almeida, ex-aluna de Fisioterapia da UniAteneu, estão previstas para iniciarem no próximo mês de julho. 

A trajetória acadêmica de Ana Karoline Almeida da Silva, egressa do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Ateneu, começou em 2015 quando ingressou na graduação pela UniAteneu, após já ter atuado na área da Tecnologia da Informação (TI). Ao conhecer mais de perto o trabalho dos fisioterapeutas, se encantou pela profissão e decidiu fazer Fisioterapia. Ela conta que passou por diversas disciplinas que exigiram muito estudo e dedicação, e teve experiências consideradas pela ex-aluna como “positivas e excepcionais”, com professores que lhe deram suporte em todos os momentos e lhe inspiraram a ser uma profissional cada vez melhor.

Estágio em Fisioterapia

A sua experiência em estágio aconteceu no âmbito primário, secundário e terciário do Sistema Único de Saúde (SUS). Ana Karoline conta que passou por centros de referência no cuidado que lhe proporcionaram momentos únicos de aprendizado. Dentre estes, o que mais lhe marcou foi o estágio no campo da Fisioterapia Cardiorrespiratória, realizado no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ). A partir desta experiência, ela percebeu que não importava a área que quisesse se especializar, mas teria que dar o melhor de si em favor da saúde e da reabilitação dos pacientes.

A importância da pesquisa acadêmica

“O Curso de Fisioterapia envolve matérias complexas, que englobam o ser humano de maneira única. A Fisioterapia não é apenas reabilitar, é promover qualidade de vida, prevenir agravos e proporcionar novas oportunidades e maneiras de enxergar que diagnóstico não é destino”, afirmou Ana Karoline Almeida. Segundo ela, a evolução do conhecimento e do aprimoramento das técnicas na profissão como fisioterapeuta passa pelo interesse na pesquisa, que foi fortalecido quando escreveu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para finalizar a graduação na UniAteneu no segundo semestre de 2019. A sua monografia teve como tema “Síndrome complexa de dor regional: perfil epidemiológico, vivências e percepções”.

Experiência em grupos de estudos

Motivada por aprender cada vez mais, ingressou em 2020 no Grupo de Estudo e Pesquisa em Fisioterapia Oncológica e Cuidados Paliativos (Gefon) da Universidade Federal do Ceará (UFC). “A experiência no Gefon me proporcionou aprendizados únicos sobre a atuação do fisioterapeuta em pacientes oncológicos, cuidados paliativos e dor relacionada ao câncer. No grupo de estudo, atuei em pesquisas relativas à avaliação da qualidade de vida e funcionalidade dos indivíduos com doenças onco-hematológicas”, relatou. Ela permaneceu no Gefon por cerca de um ano.

Em paralelo à sua vivência no Gefon, Ana Karoline Almeida também foi aprovada e participou do Núcleo de Pesquisas e Inovações Tecnológicas em Reabilitação Humana (Inovafisio), vinculado à Faculdade de Medicina da UFC que atua em pesquisas translacionais, inteligência artificial, fotobiomodulação e inovações tecnológicas a serem implementadas no SUS. “No Inovafisio, tive a rica oportunidade de vivenciar parcerias com instituições nacionais e internacionais, o que me promoveu maior aprendizado e troca de experiências imensuráveis. O núcleo me proporcionou experiências com o manejo de ensaios clínicos e experimentais (in vivo e in vitro). A atuação com tecnologias me apresentou novos caminhos e perspectivas como fisioterapeuta”, compartilhou.

Atualmente, ainda no Inovafisio, ela atua na coordenação de um projeto de pesquisa translacional para o Sistema Único de Saúde, como pesquisadora fomentada pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). O projeto busca investigar o uso de fotobiomodulação em feridas do tipo pé diabético, uma das maiores causas de amputação de membros inferiores e está associado a incapacidades substanciais e a uma alta taxa de mortalidade. “Ainda é uma área pouco explorada pela Fisioterapia, e o nosso papel como profissionais de saúde é muito relevante. O tratamento ofertado pelo Inovafisio foi contemplado por um edital do SUS e, em breve, estará disponível gratuitamente à toda população”, informou Ana Karoline Almeida.

A conquista do mestrado em Ciências Médicas

A sua experiência no Inovafisio contribuiu para que ela escolhesse o campo de pesquisa para o mestrado em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília (UnB), cuja aprovação aconteceu em março deste ano, a única fisioterapeuta a conquistar vaga na lista de classificados. Ela vai atuar em linhas de estudo relacionadas à engenharia de tecidos. “As diversas linhas de pesquisa que contemplam a inovação tecnológica me ajudaram a escolher a área que gostaria de seguir. Aprendi e contribui na escrita de artigos e livros nacionais e internacionais, o que foi fundamental na escrita do projeto aprovado pela banca avaliadora. Além disso, o currículo construído ao longo destes dois anos foi avaliado e pontuado, e sem dúvidas, foi primordial ter participado de excelentes trabalhos”, ressaltou a egressa de Fisioterapia da UniAteneu. As aulas do mestrado estão previstas para iniciarem no próximo mês de julho.

Perspectivas de futuro na carreira

Ana Karoline Almeida pretende a partir de agora no mestrado desenvolver pesquisas na linha de Engenharia Tecidual, aprimorando, cada vez mais, os tratamentos ofertados aos pacientes. Segundo ela, existem perspectivas de parcerias nacionais e internacionais para o projeto. “Trazer os conhecimentos adquiridos na Fisioterapia à frente de pesquisas tão importantes em uma renomada universidade pública do país, em uma pós-graduação de excelência, é gratificante. Hoje, eu consigo enxergar que a Karoline de Franca (SP), cresceu e amadureceu. Passou por importantes instituições de ensino como a UniAteneu e a UFC para seguir trilhando um caminho de muito aprendizado. A próxima parada será na UnB. E depois? Depois, o futuro dirá. Espero que nos próximos anos, através da ciência, a minha equipe e eu possamos fazer diferença no prognóstico de doenças como a diabetes mellitus”, projeta a ex-aluna da UniAteneu e hoje, pesquisadora, preceptora e futura mestranda em Ciências Médicas.

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