Ambiente Virtual de Aprendizagem oferece opção de acessibilidade aos internautas com o VLibras

O VLibras reduz as barreiras de comunicação e permite o acesso à informação e ao conteúdo acadêmico por parte do internauta surdo ou deficiente auditivo no AVA.

O aluno do Centro Universitário Ateneu agora tem disponível na página do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) o VLibras, um conjunto de ferramentas computacionais de código aberto, que traduz automaticamente conteúdos digitais em texto, áudio e vídeo para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tornando computadores, celulares e plataformas Web acessíveis para pessoas surdas ou com deficiência auditiva. Ao selecionar um texto e clicar no VLibras, o avatar faz a tradução, reduzindo assim as barreiras de comunicação e permitindo o acesso à informação e ao conteúdo acadêmico por parte do internauta no AVA, que é o espaço virtual destinado a todos os alunos de cursos de graduação, técnicos e de pós-graduação.

“O VLibras é importante porque apresenta uma tecnologia de acessibilidade para quem precisa e para os outros alunos despertar a curiosidade e o interesse em conhecer a língua de sinais”, disse Luciana Duarte, coordenadora do Núcleo de Educação a Distância (Nead) da UniAteneu. Para a profª. Karine Saldanha, docente do Curso de Pedagogia da UniAteneu, que é surda, o Vlibras é uma ferramenta colaborativa que ajuda a maior parte dos surdos que tem dificuldade na escrita da Língua Portuguesa, que é a segunda língua deles. “É uma ferramenta boa e que auxilia muito os alunos e professores que desejam saber sobre os sinais no dicionário. Apesar de termos sinais que são diferentes por serem regionais, mas a ferramenta ajuda na compreensão”, complementou.

No entendimento da profª. Bruna Germana Nunes, coordenadora do Curso de Pedagogia da UniAteneu na unidade acadêmica Antônio Bezerra, é fundamental proporcionar um ambiente virtual acessível para todos os alunos, oferecendo diversos recursos didáticos que sustentam a promoção da acessibilidade, sobretudo, em seus sentidos pedagógicos e comunicacionais na instituição de ensino. “Esse princípio da acessibilidade tem sido promovido pelas tecnologias assistivas, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, visando a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”, explicou a coordenadora.

Segundo ela, as tecnologias assistivas podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente. “A acessibilidade digital possibilita que pessoas com diferentes tipos de deficiência possam ter acesso a diversos conteúdos e materiais. A implementação da acessibilidade digital democratiza o acesso, garantindo o entendimento e o controle da navegação dos usuários aos conteúdos e serviços do governo, independentemente das suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais”, afirmou a profª. Bruna Germana Nunes.

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