Alunos do Curso de ADS executam projeto para criação de dispositivo portátil para resfriar alimentos de bebês na CriarCE

Alunos do Curso de ADS da UniAteneu, elaboraram juntos o projeto chamado “Smart Lid” que se trata da criação de um dispositivo portátil para esfriar alimentos de bebês de uma forma prática, rápida e segura.

Nesse período de testes, que corresponde aos primeiros seis meses, é como se os meninos fossem a peça importante do negócio.

 O Centro Universitário Ateneu investe no aprendizado dos alunos e fomenta neles a busca constante por conhecimentos e vivências práticas visando cada vez mais o avanço na formação acadêmica e o desenvolvimento em suas respectivas áreas. O objetivo é fortalecer a inovação tecnológica e a criação de projetos a partir das ideias dos próprios alunos para que possam beneficiar a comunidade no futuro, com o apoio de empresas investidoras. Um exemplo disto vem de alunos do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) da UniAteneu, que juntos com Antônio Caio Oliveira Cavalcante, jovem concludente do Curso Profissionalizante de Robótica, elaboraram o projeto chamado “Smart Lid”, que se trata da criação de um dispositivo portátil para esfriar alimentos de bebês de uma forma prática, rápida e segura.

O projeto foi desenvolvido pelos alunos Fabricio de Sousa Viana, Francisco Wesley de Oliveira Alves, Rayssa Victória de Araújo e ​Hobson Breno Moreira do Nascimento, do Curso de ADS da UniAteneu, com a orientação do prof. Sandro Mesquita, coordenador dos cursos de ADS, Redes de Computadores e Gestão da Tecnologia da Informação (TI) na modalidade de ensino a distância da UniAteneu. A ideia do projeto é construir um protótipo com a função de esfriar o mingau de bebês, de forma programada para deixar o alimento na temperatura ideal para o consumo, sendo sinalizado para mãe da criança através de um alerta sonoro na máquina e, também, por um aplicativo instalado no celular. Normalmente, o tempo natural de esfriamento do mingau é de 10 a 15 minutos.

Segundo os idealizados, a intenção do dispositivo é proporcionar mais comodidade e qualidade de vida para a mãe, que se envolve em muitas atividades no cuidado com bebês de até um ano de idade, e evitar que o alimento seja alvo de bactérias vindas do ar, quando se faz o esfriamento de forma manual. A ideia surgiu quando os alunos faziam a disciplina de “Algoritmos Computacionais”, do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Com o projeto estruturado, os alunos resolveram submetê-lo para análise de um programa de incubação da CriarCE, uma aceleradora do Governo do Estado do Ceará ligada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece), que todos os anos abre seleção para incubação de projetos inovadores em seu hub de inovação.

Dezenas de projetos foram avaliados pela CriarCE e 17 deles foram selecionados para que possam ser desenvolvidos ao longo de 2022 com o apoio de especialistas nas respectivas áreas do conhecimento envolvidas no projeto, entre eles, o projeto “Smart Lid”, que já está em execução desde o início deste ano. As startups que entraram com projeto na CriarCE e foram aprovadas terão um ano de mentoria e aceleração do desenvolvimento do produto com a possibilidade de financiamento público ou privado. Mais do que uma aceleradora para apoiar o desenvolvimento de soluções em hardware, a CriarCE é um ambiente de inovação e empreendedorismo, destinada a apoiar ideias e empresas que possuam soluções baseadas em hardware.

Envolvimento dos alunos no projeto

“Nós percebemos e refletimos sobre essa ‘dor’, que é a dificuldade que as mães têm para esfriar o mingau do bebê em meio a tantos outros cuidados com a criança e o lar, e pensamos numa solução”, relatou o aluno Fabrício Viana. Segundo ele, a intenção é criar uma base que faça o esfriamento do mingau, e quando esse mingau tiver na temperatura ideal, o dispositivo envie uma mensagem para o celular da mãe para informar que o alimento já está na temperatura ideal para o consumo da criança. “Essa é a ideia base. Mas nós podemos esfriar outras coisas, e estamos pensando numa forma não só de esfriar, mas também de esquentar alimentos. Para isso, precisaremos da colaboração de um profissional que entenda sobre temperatura e o estado dos líquidos, para termos a segurança de que o procedimento não vai causar nenhum problema de saúde para a criança que vai consumir, sobretudo, os bebês, que têm o sistema digestivo mais frágil”, complementou.

“Eu me sinto prestigiado em estar fazendo parte deste projeto, que foi uma oportunidade vinda diretamente do Curso de ADS da UniAteneu. Com o decorrer da graduação e ao conhecer os professores, surgiu a ideia do projeto, quando fazíamos a disciplina de “Algoritmos Computacionais”, ministrada pelo prof. Sandro Mesquita. Decidi participar do projeto e com isso, sei que agora terei mais contato com profissionais que entendem de programação e desenvolvimento, e vou fortalecer mais o meu networking, graças à UniAteneu ao Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas”, disse o aluno Wesley Alves. Para ele, está sendo uma experiência inovadora, pois nunca pensou que poderia colaborar em um projeto que no futuro poderá ajudar muitas pessoas, principalmente, às mães e a muitas famílias com o “Smart Lid”.

Desenvolvimento do projeto

Segundo o prof. Sandro Mesquita, orientador do projeto, o objetivo é incentivar e motivar os alunos a iniciarem pesquisas como a que teremos no “Smart Lid”, para desenvolver e aplicar os conteúdos adquiridos e aprendidos no Curso de ADS, além de abrir a mente para pesquisar novas soluções tecnológicas. “O projeto acaba englobando lógica de programação, desenvolvimento de produto, engenharia de softwares, interação homem-máquina, programação orientada ao objeto, hardware, organização de computadores entre outras áreas da TI. Se o Curso de ADS tem um total de 25 disciplinas, acredito que aplicamos na prática conhecimentos de 15 a 20 disciplinas em apenas um projeto, como o que está sendo desenvolvido pelos alunos. Agora, eles vão ter que pesquisar mais, descobrir problemas e propor soluções para aprimorar o protótipo”, explicou o coordenador.

Etapas do desenvolvimento do protótipo

Inicialmente, de janeiro a março de 2022, os alunos serão orientados por consultores disponibilizados pela Secitece, que são especialistas nas áreas de conhecimento que envolvem todo o projeto. Nos três meses seguintes, ou seja, até o início do mês de julho, será a etapa de desenvolvimento do protótipo, fase chamada de MVP, que é o mínimo produto viável (Minimum Viable Product). “Até o meio do ano, eles já têm que estar com o produto montado com um ou até quatro protótipos prontos para ser aplicado em prática e começar os testes.

Nesse período de testes, que corresponde aos primeiros seis meses, é como se os meninos fossem a peça importante do negócio. E é um tempo em que não são eles que vão atrás de investidores, mas são os investidores-anjo que procurarão a CriarCE para investir no projeto deles, com o gerenciamento da CriarCE em todo o processo”, detalhou o prof. Sandro Mesquita. No segundo semestre de 2022, o projeto segue em aprimoramento para que até o final do ano, possa estar no pronto para ser investido por alguma empresa para ser fabricado e comercializado.

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